domingo, 9 de março de 2014

A Insustentável Tragédia Romântica.



Insustentável riqueza a nossa
Doce como uma aposta
Disposta e avessa
Quando te quis era amor
Já não te quero é egoísmo
Aqui não é mais teu abrigo
Não consigo fingir perigo
Quando teus olhos me encaram
E suas lagrimas me devoram
De ódio, dor e ainda amor.
Há quem esteja do seu lado
Há quem esteja contra mim
Mas talvez sempre seja assim
Na imperfeição dos meus modos
Na lembrança dos momentos
Nego-te e imploro-te
Dou-te e retiro novamente
Até cansar a sua mente
Que já confusa e angustiada
Acha que tudo é uma piada
De um babaca qualquer
Que não te vê mulher
Faz de teus sonhos brincadeira
Afoga lhe as magoas em bebedeira
Até que seja tarde
Até que retorno não exista
Nem em relação fascista.
Toma-lhe a mão e leva-te daqui
Aquele que sempre estava a sorrir
Perco-te pro terceiro personagem
Que não conhecia minha abordagem
Sofro, calo-me, aceito.
Merecido, vivido, lição aprendida.
Arrependido, acho que te amo.
Mas é tarde demais.
Teu sorriso reaparece
Semblante rejuvenesce
Eu volto a beber
A pensar em você
Mas a história se repete
E você amanhece
Perdida em uma cama
Ao lado de um estranho
Que um dia te amou
E hoje te trata como o tal
O tal idiota que você já tinha
Ao menos eu era vivo
E não te negava abrigo
E na sinuca da vida
Você está sem caçapas.
Mas sobra em seus lençóis

Uma infinidade de babacas.

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