domingo, 27 de abril de 2014

Cara de Sorte.


Leia ouvindo: 
https://www.youtube.com/watch?v=EZxXszc6dUs

O segredo da vida bem vivida está incluso dentro de cada um de nós. Há quem acredite que ele seja baseado na simplicidade de se viver com humildade e respeito, outros já acreditam ser levar a vida não se negando nada, buscando novas aventuras, desafios, arriscando tudo em prol de evoluir espiritualmente. Enfim, existe uma visão particular para cada um sobre como se ter felicidade através das escolhas que tomamos ao longo da nossa vida. Por isso eu digo logo de inicio, ninguém é detentor da verdade absoluta e nem tem o direito de julgar o próximo pela maneira a qual ele busca a sua paz de espirito, isso inclui principalmente a mim.
As pessoas vivem tão acomodadas nas suas vidas que parecem fechar os olhos para o mundo ao seu redor. As oportunidades pedem carona na estrada da vida e a gente passa a milhão por elas acreditando que o tempo é crucial pra se chegar onde acreditamos ser o nosso objetivo exclusivo de vida. Só que ao longo dessa estrada a gente muda, aprendemos a lidar com coisas novas que antes não sabíamos, tomamos conhecimento de novos horizontes que nunca imaginávamos que existiam. A gente avança e de repente percebe que existe um infinito nessa longa estrada onde o nosso objetivo de repente não parece mais soar como um pressuposto de felicidade plena.
Há sempre ao nosso lado as pessoas que nos estendem a mão, que nos dão conforto e um ombro quando o mundo inteiro parece nos dar as costas. E é incrível como essas pessoas parecem aparecer como anjos para nos salvar. Aprende-se a valorizar muito quem para a sua vida para doar cinco minutos para te ouvir, te ajudar, te estender um braço ou gesto de solidariedade. Muitas vezes a gente esquece de dar valor pra quem realmente quer o nosso bem, e infelizmente ninguém nesse mundo tem o amor do tamanho do infinito, por que o amor ele é capaz de coisas grandiosas e impassíveis de mensuração, mas ele é sensível e dotado de toda uma singularidade de significados que aos poucos murcham por falta de cuidados.
Quando a gente cresce a gente aprende a dar valor a quem está perto e percebe o quanto perdemos por não saber dar valor as coisas reais que temos em nossa vida, aquelas que vão ficar, que vão nos acompanhar por anos e fases inteiras. A gente troca elos grandiosos por impulsos e fantasias, por não sermos capazes de enxergar como o tempo age na nossa tão curta vida. Como é difícil encerrar histórias, por pontos finais, trocar de direção, mudar dogmas e ideologias... Mas a vida é assim mesmo, as histórias acabam, os textos precisam de novos parágrafos, a gente evolui o mundo muda e uma nova adaptação é sempre necessária. Por que novas histórias precisam ser escritas e vividas, novos parágrafos precisam ser escritos na monografia da nossa vida. E se negar a mudar é se prender onde a felicidade já deixou de estar a muito tempo, é perder não só a alegria no olhar, mas as oportunidades de continuar a buscar os verdadeiros sonhos, perdemos o tesão de viver, perdemos quem está ao nosso lado por parasitamente transmitir todo o peso da nossa infelicidade para a vida alheia, achando que respostas caem do céu. Não tenha medo de errar, a vida não nos dá tantos sinais por acaso, nem tudo é mera coincidência, o arrependimento é um sentimento amargo no entendo é libertador e passível de perdão nos garantindo o aperfeiçoamento das nossas virtudes de buscar as nossas fantasias mais lindas. Até por que o arrependimento vem uma hora ou outra, quando você perceber que é tarde demais pra começar aquela nova história que poderia ser a maior de toda a sua vida.

Quando você sentir falta das palavras, da companhia, das músicas, do cheiro, do olhar, do desejo, da beleza, da maneira como o tempo voa, então comece a se preocupar, por que você está perdendo as cartas no baralho, o jogo é probabilístico, mas só o bom jogador tem a visão e a audácia de escolher o certo na hora certa, sem desperdiçar o tempo e a beleza dos nossos sentimentos e principalmente, o tempo e fragilidade dos sentimentos de quem está ao seu lado entregando tudo a você sem pedir nada em troca. O amor é lindo, move o mundo, dotado de grandes feitos e poemas seculares. Tão triste é o seu fim, o descaso e maneira tão superficial e relaxada a qual as pessoas lidam com ele. Eu sempre gostei de um bom sofrimento, não por masoquismo, talvez por bons poemas ou boas histórias, ou talvez por que seja a pessoa que encontra a felicidade em arriscar a vida em cada encontro com o acaso, sabendo que no final o arrependimento não vai me encontrar, por que eu dei tudo de mim pelos meus sonhos. É um sofrimento que sempre me traz as verdades que eu preciso, pra esquecer, pra continuar, pra formatar a vida e seguir aonde meu coração vá encontrar a sua paz. Hora ou outra a vida acaba e eu não quero ficar aqui parado, ao lado de pessoas que não merecem todo o amor que eu tenho pra dar. Eu sempre fui um cara de sorte.

****CURTA o texto aqui embaixo.. Muito obrigado! Kauê.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Tarde demais.


Desceu a rua mais rápido que um foguete no céu de ano novo. As pessoas se viravam para ver, mas ele já havia passado, apenas com suas pernas corria desesperadamente por entre as pessoas na calçada. Esbarrava em tudo e todos e sem se importar continuou, suspirando e transpirando o cansaço naquele dia ensolarado de domingo.
A ruiva estava andando calmamente e cabisbaixa, e sem notar o movimento seguia tranquilamente. Até que alguém a puxou pelo braço, fazendo com que ela virasse bruscamente para trás. Ela olhou no fundo daqueles olhos azuis e abaixou a cabeça. O suor dele pingava na calçada proporcionalmente as lágrimas dela. E ele então com a mão no seu queixo trouxe o olhar dela de volta ao dele enquanto o sol evaporava a água no chão.
“Me desculpa” foram as palavras dele, e ela sem reação ficou ali em silêncio. Algo dentro dela criava aquelas infindáveis lágrimas que rolavam sobre as sardinhas do seu rosto. Ele se aproximou dela e a beijou. Foi um beijo terno, de amor e doces memórias. Eles voltaram o olhar para o do outro e pareciam mais calmos, a respiração diminuía e assim ele pode dizer algumas palavras.
Ela olhava para ele e ouvia o vento bater suavemente no seu rosto, as palavras não tinham mais valor. Ela sabia que era a maior arma dele, e agora aquilo não tinha mais efeito. Ela suspirou e interrompeu sua fala com o dedo levemente encostado na boca dele. E ia dizendo “Eu te entendo”, mas com os pés no chão e o rosto já seco ao sol ela estufou o peito e pensou umas cinco vezes antes de dizer. “Acabou meu amor”

O sol queimava os grandes olhos azuis dele que misturavam com o azul do céu do horizonte, para onde ele olhava agora fixamente, vendo com toda a calma do mundo aqueles longos cabelos cor de fogo sumindo gradativamente do plano da rua, da visão dos seus olhos, da sua tão frágil vida mal vivida.

*****gostou? CURTA aqui embaixo. Muito obrigado.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Segredos de Liquidificador



E você sabe invariavelmente que eu incondicionalmente estarei aqui por você. E hoje eu acordei com uma vontade enorme de dividir minha cama com você. Passar a mão nos seus cabelos lhe dar um abrigo no meu peito que de desejo salta pra fora do meu corpo vestido de desespero e angustia.
Esse negócio de brincar com o tempo é perigoso demais, são tantos altos e baixos, aquele turbilhão todo de sentimentos, memórias e vontades. A gente fica aqui olhando no espelho, olhando fotos, olhando para o futuro. Fica tentando imaginar aonde é que se perderam as respostas que a gente procurava, mas elas estão ai.
Eu já estou cansado, sabe, tudo tem sido tão difícil, tão cheio de espinhos. É até engraçado ver a mascara que ambos vestimos pra fingir que as rosas que eu te dou são pedaços de um amor de cinema. A gente se engana demais, só magoamos a nos mesmos e afundamos com a mare, mesmo presos aqui a dois passos da areia da praia.
Eu tenho tantas coisas pra te dizer, mas simplesmente tantas que não sei nem como começar. Eu acho que pisamos em tantos calos que perdemos o sentido que indicava a nossa bússola. Eu queria entender onde está a outra parte de você, aquela que você me esconde todos os dias, aquela que você usa pra negar me dar todo o amor que eu lhe dou, aquela que você usa pra fugir, pra se esconder e pra justificar seus medos caóticos. Queria pegar essa parte coloca-la em uma sala escura ligar os holofotes e interroga-la até tirar tudo lá de dentro, por que nossos sonhos estão sendo corroídos e esfarelados ao vento, e antes que tudo se vá eu preciso acreditar que de mim eu fiz o melhor que um coração pode fazer.
Me sinto um completo idiota às vezes. Fico vendo tudo que eu abro mão em busca de pequenos retornos que me dão o prazer de dormir uma boa noite de sono. Minha vontade me levou tão fundo nessa história que eu fico me perguntando se você realmente caiu nela por livre espontânea vontade.
Eu não posso brincar de ser segunda opção, eu cansei de brincar disso, é impressionante como as pessoas gostam de brincar disso comigo, e todas às vezes elas acabam mal, por que seria diferente agora? Eu não tenho paciência pra ser seu conforto de carência, seu ombro de distração, seu pedaço de pecado semanal. Eu não sou essa pessoa, e se você não enxerga o quão você conduz isso tudo ao colapso eu acho melhor você acordar. Amanhã você pode não ter mais nada, a vida é tão curta, não brinque com as pessoas. Eu sei que algo dentro de você quer garantir que tudo se resolva de forma tão natural quanto começou, um pedaço de orgulho que te guia ao último suspiro de um já tão fracassado amor que é sustentado de memórias e rotinas banais que se quer te fazem mais a pessoa feliz que você era há tempos atrás.

Você já sabe tudo o que te espera por aqui, eu não preciso mais me desfazer em amores por você, mas eu ainda gostaria de ouvir de você que eu estou errado, que eu estou exagerando, que foi tudo uma ilusão da sua mente confusa, que o amor em você está bem longe daqui, bem longe de mim, em outra pessoa. Eu estou aqui esperando, e aguardo o momento que você me dará cinco minutos de atenção e me contará que tudo que temos não tem mais valor, por que amor, o que eu quero você não pode me dar, eu não sou mais criança, eu não quero mais brincar de jogos de sedução. Entenda que eu conheço seu coração, e que realmente quando eu estiver muito longe daqui você possa se arrepender profundamente, e que com certeza não haverá volta. Mas não deixe meu coração cercar nossa história de minas e explosivos, por que eu te amo e só quero seu sorriso, seja aqui comigo ou em qualquer lugar, mas diga, apenas diga, por que já é tarde, e eu não sei mais pra onde ir.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sofá, so far away!

        

           O tic-tac do relógio parecia uma escola de samba de tão alto, o silêncio ali me mantinha paralisado. Estava fixo no imenso sofá, deitado e encarando as paredes da sala. O pé tremia levemente de ansiedade e a TV ligada estava no mudo. Um leve vento soprava as cortinas e minutos pareciam horas infindáveis. Quando estava prestes a dormir ali, o celular vibrou. Era ela, estava enfim chegando. A campainha tocou.
            Ela passou pela porta e quando seus olhos cruzaram os meus a conexão foi estabelecida com sucesso, estávamos em sintonia perfeita. Um sorriso se abriu no seu rosto, e muito provavelmente eu me derreti em segundos. Ela estava linda, me deu um abraço aconchegante e pude sentir o cheiro do seu perfume, a segurei por mais um tempo.
            Ela deixou a bolsa sob o sofá e ali mesmo nos deitamos, eu fiquei olhando seus belos cabelos negros cascateando pelas suas costas enquanto ela não notava. A TV já não mais no mudo reproduzia sons e imagens que me fogem da memória. Ela repousou a cabeça sob meu peito, e ficou ali por minutos enquanto eu fazia um cafuné nos seus cabelos e sentia o cheiro de shampoo invadir meu olfato.
            Fiquei olhando pra ela sem ela perceber, até que ela se virou e fitou meus olhos. As palavras falharam, eu bobeei um sorriso e os olhos permaneceram fixos. Com uma das mãos, delicadamente segurei seu rosto e sem tirar os olhos do seu olhar a puxei pra mais perto, e então nossos lábios se tocaram. O beijo perdurou enquanto ela se ajeitava pra mais perto de mim e eu a segurava pela cintura. Ela se afastou sorrindo “que calor” e tirou a blusa. Seu decote me hipnotizou por um tempo que me falha a mensura, mas logo voltei ao seu rosto e repetimos por várias vezes aquele beijo.
            Eu ali deitado no seu peito podia ouvir seu coração batendo e ela acariciando minha barba parecia viajar por outros mundos. Peguei-a no colo e a deitei naquele imenso tapete aos pés do sofá. Beijei seu rosto, seu pescoço, sua barriga. E ela me puxou envolvendo as pernas sobre mim. Uma das minhas mãos se perdeu dentro da camisa dela enquanto as dela já tiravam a minha. A temperatura subiu e nada mais parecia importar.

            Pisquei os olhos saindo daquele transe, o tic-tac do relógio parecia uma escola de samba de tão alto, o silêncio na sala me mantinha paralisado. Eu estava ali sozinho no imenso sofá olhando pras paredes, a TV ligada no mudo e o vento entrando pela janela, o celular vibrou. Era ela, estava chegando. A campainha tocou.

Chuva de Sangue.



          O sol radiava no topo do céu azul e as grandes nuvens brancas formavam desenhos suaves que caminhavam ao vento sem pressa. As árvores cintilavam a brisa de outono e algumas folhas se desprendiam voando sem direção para qualquer lugar que fosse longe o bastante. O sol foi tampado por uma grande nuvem negra que chegou de repente feito disco voador e escureceu o imenso azul no horizonte, as gotas começaram a cair e rapidamente tornaram aquele belo dia em uma tempestade terrível.
            Ele estava sentado na varanda sentindo o peito fechado, aquela sensação de que iria enfartar a qualquer segundo, mas sabia que era apenas uma sensação ruim, além do mais, daria tudo por algumas horas inconsciente. Não encontrava no mundo o seu lugar, parecia fraco, perdido, desorientado. O tempo havia passado e cada vez mais se sentia fora do lugar, um extraterrestre, perdido em uma realidade que lhe dava angústia. Não sabia como viver ali, não sabia como conversar com aquelas pessoas. Tinha sempre a impressão que tudo que fazia era ignorado ou desqualificado, as pessoas eram ingratas, rudes e sem cultura alguma.
            Seus modos começaram a criar um buraco ali, onde seus sentimentos sucumbiam a uma dor infindável de solidão, carência, egoísmo e cinismo. Era de um ódio sem fim observar como o destino agia de forma peculiar e parecia agredir quase que fisicamente as páginas da sua vida. Era uma surra diária de decepções, ilusões e lições que pareciam vir apenas por mal, apenas para formar uma camada dura e impenetrável de rancor, sem absolutamente nenhuma gota de evolução.
            Olhava nos olhos de quem julgava amar, diversas vezes, e só herdava o prazer de um sorriso amarelo pela metade, enquanto sonhava com um mundo melhor, um lugar tranquilo, uma ilha deserta. Lá fora as bombas explodiam o mundo, tingiam de sangue o céu e seu coração estilhaçado em pedaços já se recusava a bater para um novo alguém. Quantas vezes teve que olhar pela janela e ver o adeus sem volta de tantas e tantas almas que cruzavam seu caminho solene ao longo dos anos.
             Prendia-se a hipótese de que tudo era um treinamento para o melhor que estaria por vir, mas sabia que mentia pra si mesmo, negando a derrota já evidente. Seus cabelos caíram, suas olheiras aumentaram, seu caráter sucumbiu à arrogância. E dentro dos teus olhos a experiência e a dor, que engaiolada ali poderia explodir nuclearmente todas as almas ao redor. Guardou consigo o nojo e repudio da sociedade, das pessoas que lhe fizeram mal, de todas aquelas que lhe deram as costas e apareceram só quando precisavam.
            Tinha a impressão de que o amor era alegoria literária feita por Camões e Drummond para ninar ilusões de criança, feito Deus que sumia quando chamava e lhe negava a fé que um dia já havia considerado como opção de emergência. Era cego o desejo de encontrar alguém que pudesse entender sua tão singular imperfeição, parecia ceder mais ao mundo conforme perdia o brilho nos olhos pelas pessoas, ninguém tinha amor, ninguém queria amar, o mundo era podre como seus pensamentos mais escuros, e ele tinha medo.
            Quando soube que a chuva vinha, olhou para o céu e sorriu para disfarçar a melancolia de um coração dilacerado, soltou um suspiro derrotado ao vento e sentiu as gotas geladas batendo no seu rosto. Lembrou por um instante quando acreditou que poderia contar com alguém quando estivesse deprimido, e a inocência era doce na sua essência mais bela, no entanto, era tarde, ele sabia que tinha começado com os passos errados. O mundo era cheio de armadilhas e nuances secretos, ele tinha o azar de tropeçar em todos eles.
            Continuou ali em pé, fazendo uma releitura triste dos seus sonhos, ilusões e tudo que havia construído para sua vida. Nada havia se concretizado, não era falta de perspectiva, não era falta de perseverança, não era falta de Deus, não era falta de acreditar. Era única e exclusivamente a falta de amor. Retirava-lhe a alma de dentro do peito e o tornava tão vazio quanto sua mente em cima daquele enorme prédio. Um raio caiu acompanhado de um estrondo altíssimo, e enquanto todos olhavam e ouviam a luz branca a leste, um tiro ecoava surdo no topo do prédio e um corpo se espatifava na calçada. O sangue misturava as gotas de chuva e levava pelo meio fio as emoções e as dores daquele coração apodrecido, estava enfim livre. As pessoas corriam para casa, a chuva era forte e ninguém queria se molhar.

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terça-feira, 8 de abril de 2014

Minha Gente


  Tem gente que se perde dentro de si mesmo, buscando as respostas que gostaria de ouvir, sem saber que o segredo está em viver a vida em sua plenitude. Tem gente que gosta de se magoar, martelando o mesmo sofrimento por infindáveis anos, acreditando que ali está o segredo da sua felicidade. Tem gente que morre de medo do novo, por que processos de mudanças são difíceis, e nem sempre dão certo, mas arriscar é o que nos faz mais fortes e experientes. Tem gente que não mergulha de cabeça no mar com medo de cair em uma rocha, mas perde a chance de explorar as maravilhas do oceano.

Tem gente que sabe o que quer, mas se recusa a se mover da onde está, por que tudo que é externo a nós, e nos foge do controle, nos dá medo, insegurança, desconfiança, nos enche de “e se...”, nos enche de dúvidas e planos que sucumbem em devaneios mentais, por que ninguém sabe do amanhã, ninguém vê futuro, então como saber? Exatamente é essa a beleza da vida. Tem gente que não sabe viver, acha que a vida é feita de dois caminhos, o ruim e o bom, e esquece que na verdade o caminho é um só, onde ciclicamente a gente está fadado a quebrar a cara, e novamente se erguer em ápices de felicidade e satisfação pessoal. A autoestima nos torna escravos de uma sociedade tão vazia que muitas vezes quando você está com seus amigos em um barzinho seus dedos coçam para usar seu smartphone.

A vida é curta, frágil, única. E o tempo é rápido, cruel e irreversível. Pare de perder pontos, de jogar oportunidades no lixo, de não arriscar por medo, de mentir para si mesmo acreditando que você não é capaz ou que seus sonhos não valem a pena. O destino é escrito pelas suas ações e se você quer ser feliz você não precisa chorar e pedir ajuda ao mundo, basta levantar a cabeça e seguir aquela voz dentro do seu coração. Ela vai te guiar e te ensinar a viver, aprendendo e evoluindo, por que a vida, meu amigo, hoje é poesia amanhã já acabou.


*****CURTA aqui em baixo o texto por favor. Obrigado! :)