Descia pelo
corpo suavemente com aumentos graduais de temperatura.
Assimilava-se
a paixão, mas não tinha cores em tons alegres.
Vinha
sorrateira sem pedir licença, mas desaparecia em compassos contados de tempo.
Disparava o
coração, mas negava a se aceitar dentro do jogo.
Era uma bate e
volta sem fim de um preludio pra uma narrativa que jamais aconteceria.
Tinha o ciúme de
um por do sol infinito carregado da unanimidade exclusiva de uma manhã fria sem
ventos.
Era quase como
o engolir seco do medo em um monologo importante com validade significativa.
Tinha asas,
mas não voava, vinha de longe e fingia que ficava, mas na manhã seguinte
partia.
Era conclusão
e hora era dúvida de novo.
Era um
desapego constante de estar aprisionado ali.
Tinha cheiro
de porto seguro, mas seduzia como um adeus.
Brincava de
sedução e traia os olhos logo então.
Se me tinha eu
não sabia.
Se for palavra
eu deixei de dizer.
Quando é sol,
traz paz, quando frio conforto.
Repudia bons
momentos com toques especiais de inocência, e quando incendeia leva pra longe o
que eu busco toda noite no meu travesseiro, deixar de sonhar aquele mesmo sonho
todas as noites, numa angustia sem fim de acordar amanhã sem ter com o que me preocupar.
Escrevendo linhas vazias, por falta de amor, por falta de você.
***Gostou? curta aqui embaixo, por favor.
Obrigado e volte sempre :)
Muito lindo <3
ResponderExcluir