segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O que é o amor?



Fica até chato do ponto de vista de que eu já devo ter cerca de meia dúzia de textos que abordam esse tema de uma maneira bem semelhante, mas como é algo complexo, onde a cada dia a vida nos ensina algo novo, é até que interessante retratar esse progresso na forma de textos, então vou me aventurar/arriscar mais uma vez a falar do tão ‘pop’ amor.
            Tem gente que cria diversas categorias de amor, e convenhamos, existem realmente diferenças ao se amar um amigo e os seus pais, por exemplo. No entanto, quantos por ai não usam dessas ‘categorias’ pra usarem de desculpas quando dizem que amam alguém e as decepcionam? Ou até mesmo pra fugirem do real compromisso que se tem ao dizer “amo você!”...
            Por essas e outras eu não gosto de classificar o amor, por essas e outras eu já me vi sozinho tantas vezes na vida. O negócio mesmo e estufar o peito e assumir suas responsabilidades, promessas e deveres, viver a vida e não ter medo de amar de novo, de novo e de novo, por que o tempo continua correndo e tudo é evolução, feliz de quem tira da sua vida suas lições e cresce para viver mais uma vez uma nova historia.
            Essa semana um amigo disse pra mim “o amor na adolescência não existe, a gente até procura, mas...” Eu gaguejei três vezes e não achei argumentos contra, procurei em cada canto escuro do meu passado, e nada. Mas não é que eu enxergue também desse modo, somos tão jovens, a gente não sabe o que é amar, a gente cresce sob influência de filmes, novelas, textos. Não da pra achar o amor e desvendar seus mistérios de cara, sem antes não tropeçar um punhado de vezes, mas isso só nos faz voltar ao titulo do texto, que por sinal eu ainda não abordei, ate por que se não vocês não leriam até aqui, sacana eu. Bom, o que é o amor?
            Há quem diga que ele não existe, e quer saber, talvez não exista mesmo. Não como dizem, mas no sentido de que talvez ele não seja um sentimento próprio/único, seja na realidade um conjunto de sentimentos e sensações juntas. Como notas que harmoniosamente juntas formam um acorde no violão. Quantos acordes têm o seu violão? Quem já batalhou bastante sabe como tocar a musica da vida... Pra mim o erro maior não está nas definições, mas sim nas perguntas. Por que o amor pode ser um sorriso, pode ser um olhar, pode ser um beijo, pode ser qualquer coisa! Eu não vou negar a poesia que já escrevi, mas o amor é um ‘Mix’, é uma vitamina de sentimentos em momentos em que apenas cada um consegue definir na sua vida, por isso não existem definições que satisfaçamos eu e você, mas sempre haverá um brilho diferenciado que reluz nos olhos de quem ama, e de verdade mesmo, poucas pessoas me deixaram essa sensação ao longo da vida, e por isso quero agradecê-las, não só pelo sentimento, mas pela oportunidade de me deixar escrever sobre essa coisa linda... Então você ai, que me faz amar, esse é texto é todo seu, não poderia ser de mais ninguém...

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