segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Boa noite!

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O que me mata lentamente são as noites, que quanto mais frias mais me lembram do seu corpo quente junto ao meu. Me arrastam em longas horas de pensamentos, lembrando o quão maravilhoso era poder te abraçar na cama, te encher de beijos e olhar nos seus olhos. Sinto falta do olhar de volta, de passar a mão no seu rosto e sentir sua pele, sentir que aquilo tudo era real, um pedaço de um sonho que não iria acabar. Dizer que te amo com a certeza de que ninguém sabe o que sou realmente capaz por nós dois, por esse amor. Minhas mãos mexem involuntárias buscando seus cabelo encostados no meu peito, para fazer um cafuné ou uma massagem.. A noite cai e tudo que se pode ouvir é sua respiração, e ali eu fico te observando, sem nada melhor para fazer, com a certeza de que vale a pena cada segundo, registrando na minha memória fotográfica o quão especial você é. Talvez nem entendam o que o amor exatamente seja, mas supera o superficial, é aquele sentimento ali, de chorar sem por que, por você estar ali, dormindo e sorrindo ao mesmo tempo. A solidão não é ter apenas o travesseiro para abraçar a noite, às vezes abraçamos outras pessoas, mas é como se fosse uma casca, vazia, completamente ausente de amor, por que quem alimenta esse sentimento somos nós, e nem tudo é substituível assim, acredito que as noites sejam as piores. O cheiro, as risadas, a divisão de espaço e cobertores. A gente se perde nessas noites frias, achando que vai acabar desaprendendo a dormir, mas de fato não costuma esquecer de que só amor aquece de verdade nosso coração e cura as feridas que a gente coleciona desse mundo azedo.

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