domingo, 12 de janeiro de 2014

De bobos.


Bem no canto dessa boca
Mora um sorriso bobo
Que descansa quase sempre
Se mostra tão pouco

Às vezes, ele surge
E toma o seu rosto
No espaço dos seus lábios
Se faz espaçoso

E por pouco se tem muito
Da bobeira de sorrir
Simples, leve, leva longe
Leva o perto, leva em si

Diz as letras sem sentido
Mas, sentido, quem precisa?
Se por meus bobos ouvidos
A bobeira faz conquista

Quando guarda o tal sorriso
Um sorriso surge em mim
Não tão bobo
Sem motivos, por sorrir.

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